Queria ter o poder de fazer a diferença | Me sinto responsável

Oi, minhas seguidoras queridas e curiosas de plantão! Hoje venho abrir meu coração com vocês sobre um daqueles dias que mexem com a nossa alma. Sabe quando a gente se depara com a dura realidade da vida e se sente impotente? Pois foi exatamente isso que vivi e vim contar aqui no meu diário.

Eu tava lá, linda e plena, como sempre tentando manter o axé em alta, saindo com minhas meninas para dar uma volta. Acho que é o lugar onde me sinto mais segura para estar com elas, sabe? Mas não é que logo chegou um rapaz todo quebrado, roxo, caído... e me abordou? Ele falou: “Você é famosa, né tia? Você podia me ajudar.” E ali meu coração apertou. Ele não pediu dinheiro, pediu ajuda... ajuda de verdade. Disse que queria ir para uma clínica de recuperação. E aquilo mexeu comigo, porque não é a primeira vez que alguém me pede isso.


💔 Me sinto responsável e impotente

Eu juro que na hora eu me senti a pior pessoa do mundo. Sei que não é minha responsabilidade, mas é difícil não se culpar. A gente vê a pessoa ali, invisível, acabada, precisando de um suporte que eu não posso dar. Sempre pedi a Deus para nunca cair em um vício, para nunca chegar nesse ponto, e ali na frente dos meus olhos estava um reflexo do que eu mais temo. É de cortar o coração, gente.

Entre reflexões e desabafos, fui dirigindo e soltando tudo. Falei até da Zezé, da minha ida ao cemitério, da rua esburacada — porque olha, querida, a vida parece cheia de buracos igual! — e até do meu curupira, meu carro todo arremendado na fita isolante. E é nessas pequenas coisas do dia a dia que a gente percebe o quanto a vida pode ser dura, mas também o quanto somos fortes para continuar.


🌟 Conclusão: Querer ajudar e não poder é doloroso

No fim das contas, voltei para casa com o coração pesado. Me sinto tão responsável às vezes, mesmo sabendo que não posso carregar o mundo nas costas. Mas ser travesti é isso, né? É viver com a dor do outro atravessando a gente e, ainda assim, colocar um sorriso no rosto e seguir. Como eu disse no vídeo: “Queria ter o poder de fazer a diferença.” E queria mesmo. Enquanto isso, sigo aqui, vivendo, rindo das pequenas tragédias e dividindo tudo com vocês, que são minha família.

Obrigada por estarem sempre aqui, viu? Seguimos juntas, na risada, na luta e no babado — porque travesti não para, só reinventa.

Com amor, responsabilidade e um tiquinho de revolta,
Luísa Marilac 💋


💬 Acompanhe Luísa Marilac nas redes!

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Ad 1

Ad 2